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Após idas e vindas, Elon Musk diz que comprou Twitter; empresa não confirma

Empresário sul-africano Elon Musk é CEO da Tesla e da SpaceX; agora é também dono do Twitter - Adrees Latif/Reuters
Empresário sul-africano Elon Musk é CEO da Tesla e da SpaceX; agora é também dono do Twitter Imagem: Adrees Latif/Reuters

De Tilt*, em São Paulo

27/10/2022 13h00Atualizada em 28/10/2022 11h32

O empresário sul-africano Elon Musk afirmou nesta quinta-feira (27) que comprou o Twitter, após uma série de idas e vindas, numa operação que se arrasta desde abril. Até o momento, o Twitter não se pronunciou oficialmente sobre a aquisição.

A confirmação oficial do processo só é feita após entendimento das partes, a divulgação dos termos da compra e registro nas autoridades competentes, como a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) — isso deve ocorrer nesta sexta-feira (28) — além de aprovações de entidades regulatórias.

O que rolou?

Musk postou, na própria rede social, que a comprou o Twitter porque "é importante para o futuro da civilização ter uma praça pública digital em comum, onde uma grande variedade de assuntos pode ser debatida de forma saudável".

"Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de eco de extrema direita e extrema esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade", completa.

O tuíte é, inicialmente, dedicado aos anunciantes da plataforma.

Na postagem, o bilionário diz que o Twitter não será um espaço "onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências".

Em reportagem recente no Wall Street Journal, alguns anunciantes demonstraram ter dúvidas sobre como Musk istraria a rede. Eles temem que a plataforma possa acabar ou reduzir com os sistemas atuais de moderação de conteúdo.

A diretora de clientes do Twitter, Sarah Personatte, compartilhou a publicação de Musk, dizendo que teve uma "grande discussão com o bilionário" ontem (26) e que está ansiosa pelo futuro. "Nosso compromisso contínuo com a segurança da marca para os anunciantes permanece inalterado."

Meses nesta novela

O processo de aquisição, ainda não oficializada, tem sido uma verdadeira novela. Primeiro, Musk se tornou o principal acionista do Twitter, depois anunciou a compra. Após um tempo, desistiu e, mais recentemente, cravou que iria comprar a plataforma social pelo valor previamente estabelecido, de US$ 44 bilhões.

Se a compra realmente for efetivada, Musk concluirá o processo próximo ao prazo limite, que seria nesta sexta-feira (28).

Caso tudo não e de publicidade enganosa, o bilionário terá que enfrentar o julgamento de uma ação movida pelo Twitter, por desistência da compra.

Desistiu de desistir

Desde início de outubro, o empresário tem dado pistas de que a aquisição do Twitter seria finalmente concluída (isso depois de ter falado que não iria mais comprar a empresa).

Na quarta-feira (26), ele postou um vídeo na sede da empresa, em São Francisco (Califórnia), EUA, segurando uma pia, com a legenda "let that sink in" — uma expressão popular que quer dizer algo como "hora de cair a ficha" ou "hora de afundar"; a palavra "sink", isoladamente, significa pia.

Apesar da brincadeira, Musk logo disse que se encontrou com "muitas pessoas legais" no Twitter. O empresário também mudou sua bio na rede social para "Chief Twit".

Abaixo, um resumo das idas e vindas de Elon Musk, divididas em capítulos, sobre a novela envolvendo o empresário e o Twitter:

Capítulo 1: o namoro

Diferentemente de outros bilionários de renome, Elon Musk gosta bastante de manifestar suas opiniões em público, e seu uso do Twitter como simples frequentador tem sido constante nos últimos anos. Ele tem 109 milhões de seguidores na rede do arinho e, após anos de flerte com a possibilidade de comprar a rede social, ele finalmente resolveu se aproximar dela em abril deste ano.

No início daquele mês, comprou 9,2% das suas ações, tornando-se o maior investidor da rede. Após sofrer críticas do público sobre uma possível interferência na rede social, ele decidiu fazer a oferta de US$ 44 bilhões para fechar o capital da companhia e tornar-se seu único dono.

Numa entrevista, disse que sua meta era fazer da rede social "uma plataforma para a liberdade de expressão" no globo. Para isso, segundo ele, seria necessário remover todos os bots (robôs ou usuários com comportamento robotizado) e autenticar todos os frequentadores humanos da rede.

Capítulo 2: o rompimento

No início de maio, contudo, Musk voltou atrás e disse que o negócio estava "pausado" até que ele pudesse confirmar que menos de 5% dos frequentadores do Twitter eram bots, como a empresa alegava.

O bilionário disse que ia solicitar uma auditoria própria desses dados e, quando Parag Agrawal, atual chefe-executivo do Twitter, postou uma longa explicação na rede social sobre como auditorias externas eram "impraticáveis", Musk respondeu apenas com um emoji de cocô.

Enquanto o valor das ações do Twitter caía como consequência dessa situação, o empresário afirmou inclusive que a rede social deveria ser investigada pela SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA). O Twitter, por sua vez, disse que ia forçar Musk a cumprir o combinado, nem que para isso precisasse acionar a Justiça.

Foi o que ocorreu no início de julho, quando o bilionário anunciou que estava retirando a proposta da mesa.

A empresa então respondeu com uma ação no Estado americano de Delaware, buscando a conclusão do negócio. Até o emoji de cocô foi usado como prova contra Musk.

Capítulo 3: o delator

Enquanto as equipes legais de cada um dos lados montavam suas argumentações, a imprensa americana revelou em agosto uma série de acusações feitas a autoridades americanas por Peiter Zatko, ex-chefe de segurança do Twitter, contra a empresa. Zatko dizia que os principais executivos da companhia haviam mentido e ado informações incompletas aos órgãos reguladores dos EUA sobre questões de privacidade, segurança e moderação de conteúdo na rede.

Os advogados do bilionário usaram as acusações de Zatko como mais uma prova de que o Twitter não tinha real intenção de mostrar o número de bots na plataforma, o que seria uma quebra do acordo feito.

Capítulo 4: a tentativa de reatar

No início de outubro, com o julgamento cada vez mais próximo, começaram a surgir rumores de que Elon Musk achava que estava gastando muito dinheiro se defendendo e que preferia concluir de vez o negócio.

Para isso, o Twitter teria de renunciar à sua ação na Justiça.

Mas o Estado de Delaware afirmou que não havia sido informado em detalhes e dentro do prazo sobre esse acerto e, por isso, manteria o início do julgamento para a próxima sexta-feira, dia 28. Com a compra concluída, o processo entre Musk e Twitter deve ser encerrado.

*Com colaboração de Aurélio Araújo