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Tecnologia do bitcoin rastreia produção agrícola e eleva lucro em até 20%

Colheita da soja na fazenda do Agricultor Lucas Beber, em Nova Mutum (MT) - Lucas Beber
Colheita da soja na fazenda do Agricultor Lucas Beber, em Nova Mutum (MT) Imagem: Lucas Beber

Colaboração para Tilt, de Porto Alegre

29/03/2023 18h41

Mais conhecida por estar ligada à moeda eletrônica bitcoin, o blockchain está se tornando arma para ajudar produtores rurais brasileiros a rastrear toda a cadeia de produção -da origem à ponta final- e a cortar intermediários na hora de vender. Para algumas culturas, o uso da tecnologia rende preço até 20% maior por saca.

Uma das empresas a apostar na ideia é a Agricon Business. CEO da empresa, a publicitária Eduarda Schneider, conta a ideia surgiu após ela ver o pai ter dificuldades por negociar sempre com os mesmos compradores de sua produção de soja e milho, plantados em Fortaleza dos Valos, cidade com cerca de 4 mil habitantes no noroeste gaúcho.

Incluir no blockchain informações sobre a produção garante aos compradores saber se a plantação respeitou o meio ambiente e as normas regulatórias.

"Como eu estava falando com produtores que já têm armazém em sua propriedade rural, eu conseguiria trazer quesitos como boas práticas agrícolas, enquadramento das normas ambientais, balanços de carbono. Essas informações, na Alemanha, por exemplo, poderiam agregar valor ao produto. Na China, essas informações podem ser importantes para uma indústria de shoyu . A gente começou a fazer essa conexão baseada em rastreabilidade e segurança comercial", explica Schneider.

A segurança das informações é outra vantagem. Os riscos de vazamento caem com o uso de blockchain, algo importante, já que as transações envolvem informações exclusivas e sensíveis, como dados de CAR (Cadastro Ambiental Rural) ou da carta de crédito internacional, ambos protegidos pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Schneider explica que isso ocorre porque, para hackear uma rede do tipo, é necessário fazer o mesmo com todos os computadores que tiverem a informação.

Aliado a isso, a ideia da empresa é encurtar a distância entre os produtores e o mercado internacional, o que gera a possibilidade de aumentar a margem de lucro. É dessa forma que Agricon é remunerada. Segundo a CEO, a empresa ganha na transação paga pelo comprador internacional.

O caso da soja ajuda a entender como a operação funciona. O mínimo demandado para uma transação é um contêiner de produtos, o equivalente a 25 toneladas. São 450 sacas de soja.

É um custo do comprador, não do produtor rural. O produtor, por retirar os intermediários, na soja transgênica, consegue de R$ 2 a R$ 5 a mais por saca, e em grãos não-transgênicos e orgânicos consegue até 20% a mais. Então, a gente consegue uma bonificação melhor
Eduarda Schneider, CEO da Agricon

Antes de serem aceitos na base, produtores e compradores são avaliados em visitas técnicas. Atualmente, a empresa atende 750 produtores em oito estados brasileiros e tem 27 compradores cadastrados, conta Schneider. Além de escritórios no Brasil, a empresa tem representação em Portugal, para atender a União Europeia, e está para abrir uma na China.

"Quando os lotes do produtor rural combinam com a demanda do comprador internacional, acontece o match e os usuários podem fechar negócio", afirma a CEO.

A companhia já trabalha com soja e milho, seus produtos principais, e começou a operar com arroz orgânico, café e castanhas cultivadas no Amazonas. Esta última frente nasceu de um programa do governo federal chamado Inova Amazônia, que amplia os ganhos de pessoas que vivem da extração legal, enquanto mantêm a floresta em pé.

A questão da rastreabilidade dos grãos é algo obrigatório daqui para a frente, na Europa e na China, os principais consumidores do agro brasileiro. Agrega valor. Isso de forma transparente, segura, rastreável e auditável. Também desmistifica tudo. Não só entrega todas as informações e dados legítimos de todos os produtos, mas também de assuntos mais sensíveis, como a Amazônia, que é uma preocupação do mundo
Antonio Loureiro Pereira de Souza, co-fundador

Schneider apresentou a proposta da Agricon em um do South Summit, evento sobre tecnologia e inovação, em Porto Alegre, nesta quarta-feira (29), que falava sobre como o avanço das criptomoedas pode ajudar o agronegócio.

No palco, estavam também representantes da AgriGooders, empresa que trabalha com um criptoativo voltado para o agro, e da Agrotoken, que aposta na tokenização dos grãos.