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Nina Lemos

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Só onda de protestos pode salvar Copa em país que odeia mulheres e gays

Copa do Mundo: torcedores do Irã fazem protesto contra o governo iraniano, que tem fortes represálias contra mulheres.  - reprodução
Copa do Mundo: torcedores do Irã fazem protesto contra o governo iraniano, que tem fortes represálias contra mulheres. Imagem: reprodução

Colunista de Universa

22/11/2022 04h00

Apenas alguns dias antes da Copa do Mundo começar, o embaixador do Qatar para a Copa, Khalid Salman, fez a seguinte afirmação: "a homossexualidade é uma doença mental". Essa declaração mostra bem por que o país é tão criticado e a Copa desse ano é boicotada por milhares de pessoas mundo afora.

Se até o embaixador da Copa, que tinha como trabalho chamar atenção para o país e, entre outras coisas, fingir mostrar que eles mereciam sediar a Copa e que não faziam jus à péssima fama do país quando o assunto é direitos humanos, disse isso, imagina a realidade?

Sim, a homossexualidade é proibida no país e pode levar a punições que chegam a até dez anos de prisão. E é absurdo que uma Copa do Mundo aconteça em um país com esse governo.

A falta de autonomia para as mulheres também deveria ser motivo para que o país não sediasse a Copa. De acordo com a Anistia Internacional, a situação das mulheres no país é precária. Mulheres não casadas de até 25 anos, por exemplo, precisam de autorização de um tutor para viajar.

Mulheres divorciadas dificilmente têm o à guarda dos filhos e para muitos empregos, elas precisam de autorização masculina. Embora elas não precisem usar véu obrigatoriamente, muitas usam, porque é o que se espera e elas são obrigadas a se vestir com "recato".

É absurdo que a Copa aconteça em um país que trata as mulheres assim, ainda mais em um momento como o atual, onde mulheres do Irã perdem a vida ao pedir "Women, Life, Freedom", a liberdade para as mulheres que vivem não só no Irã, mas também em outros países governados pela Sharia, a lei islâmica, caso do Qatar.

Sabe-se lá quanto dinheiro a confederação ganhou com essa Copa. Mas agora já é tarde demais. A não ser que os participantes pratiquem a desobediência e protestem.

Só isso vai fazer com que nós, que nos preocupamos com os direitos das mulheres, dos gays e com a dignidade humana no geral possamos ter alguma lembrança digna dessa Copa. E é também a única maneira do campeonato não entrar para a história como uma vergonha.

Os visitantes do país, principalmente aqueles com muita expressão e influência, podem usar as suas vozes para denunciar violações e opressões.

Na segunda-feira, algumas pessoas já deram esperanças de que a Copa seja marcada por protestos e nos deram um pouco de emoção no lugar do mau humor que essa Copa tem causado. O capitão do time inglês, Harry Kane, entrou em campo no jogo contra o Irã com uma faixa no braço escrito "no discrimination" (não à discriminação).

A atitude dele foi corajosa, já que, minutos antes do jogo, jogadores de seu time e de mais seis seleções alemãs anunciaram que não iriam usar a "braçadeira" que tinham combinado de usar, com o símbolo do arco-íris e a frase "one love" escrita, como protesto.

Jogadores desistiram do protesto

Minutos antes do jogo, por medo de uma ameaça da Fifa de dar imediatamente um cartão amarelo para os jogadores que a usassem. Antes do jogo, os jogadores do time inglês se ajoelharam, fazendo um protesto antirracista.

A proibição da tal braçadeira "One Love" pela Fifa causou revolta. A ex-jogadora da seleção inglesa e hoje repórter Alex Scott foi corajosa e ostentou a braçadeira em campo, enquanto cobria o jogo.

Mas, por enquanto, o maior ato de coragem vem da seleção do Irã, uma ditadura sanguinária que costuma condenar ativistas à pena de morte. Os jogadores, em um gesto de muita coragem, se recusaram a cantar o hino do país, um ato contra o governo e em solidariedade aos manifestantes que tomam as ruas do país.

No momento, o país vive uma onda de protestos que começou depois que a jovem Mahsa Amini, de 22 anos, foi morta na prisão. Ela havia sido presa pela polícia religiosa do país, que pode prender mulheres simplesmente porque elas não usam o véu. Nas arquibancadas, torcedores também protestaram.

Mais de 380 pessoas já morreram nos protestos, segundo o Human Rights Watch, e milhares foram presas.

Ser solidária a mulheres manifestantes, no caso da seleção do Irã, é correr risco de morte. Todo respeito e iração por eles. Que essas atitudes inspirem outras seleções...

Assista o vídeo especial 'A convite do Qatar: a visão feminina sobre as restrições no país da Copa':