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Blog da Sophie Deram

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Adultos mais altos podem ter maior risco de câncer colorretal, diz estudo

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Imagem: iStock

Colunista do UOL

13/04/2022 04h00

O câncer colorretal é o terceiro mais comum nos Estados Unidos e no Brasil. De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), é responsável por 9,1% e 9,2% de novos casos de câncer em homens e mulheres, respectivamente.

O março azul-marinho foi o mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal. No entanto, esse problema de saúde merece atenção o ano todo. Uma das medidas mais importantes é realizar um diagnóstico com antecedência. O rastreamento pode prevenir sua ocorrência e detectá-lo precocemente, quando é mais tratável. O rastreamento deve acontecer levando em consideração fatores de risco modificáveis, como o estilo de vida, e não modificáveis, como fatores genéticos.

Quanto aos fatores não modificáveis, a altura pode ser um deles. É o que mostra um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade John Hopkins. Eles fizeram uma revisão sistemática e meta-análise e apresentaram evidências de que adultos mais altos podem ser mais propensos a desenvolverem câncer colorretal ou pólipos colorretais.

Saiba mais sobre esse estudo, mas antes entenda o que é o câncer colorretal, sintomas, fatores de risco e como deve ser feito o rastreamento.

O que é câncer colorretal?

O câncer é uma doença na qual as células do corpo crescem descontroladamente. O câncer colorretal pode ocorrer no intestino grosso (ou cólon) e no reto.

Geralmente o câncer colorretal tem início a partir de pólipos pré-cancerosos. Os pólipos são benignos e caracterizam-se pelo crescimento anormal de células, porém, com o tempo, podem se transformar em um câncer.

Sintomas de câncer colorretal

Nem sempre o câncer colorretal apresenta sintomas, principalmente se a doença está nos estágios iniciais.

De qualquer modo, é importante ficar atento e procurar um médico em casos de:

  • Mudança nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação).
  • Sangue ou muco nas fezes.
  • Dor abdominal que não desaparece.
  • Perda de peso inexplicável.

Fatores de risco para o câncer colorretal

O câncer colorretal ocorre mais frequentemente em homens e mulheres com 45 anos ou mais, de modo que seu risco é aumentado com o avançar da idade.

Além da idade, é possível ter um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer se:

  • Algum parente próximo teve pólipos colorretais ou câncer colorretal.
  • Apresenta alguma doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn ou retocolite ulcerativa.
  • A pessoa tem uma síndrome genética como a polipose adenomatosa familiar (PAF) ou câncer colorretal hereditário sem polipose (síndrome de Lynch).

Além desses fatores de risco, que não são modificáveis, temos aqueles modificáveis, que envolvem estilo de vida e hábitos saudáveis, como:

  • Ter uma alimentação pobre em fibras. Uma alimentação rica em fibras provenientes de frutas, legumes, verduras e grãos integrais pode ser um fator protetor para o câncer colorretal.
  • Sedentarismo. Não ser fisicamente ativo pode aumentar o risco de desenvolver câncer de cólon, ao mesmo tempo que atividade física moderada pode contribuir para a diminuição do risco.
  • Tabagismo. Pessoas que fumam são mais propensas a desenvolverem câncer colorretal.
  • Etilismo. O câncer colorretal, além de outros tipos, pode estar associado ao consumo de álcool.

Rastreamento do câncer colorretal

Desde 2021 as diretrizes da American College of Gastroenterology recomendam que o rastreamento do câncer colorretal comece aos 45 anos (e não mais aos 50 anos).

Os exames mais realizados no rastreamento são:

  • Sangue oculto nas fezes: realizado em laboratório para verificar a presença de sangue nas fezes, o que pode indicar câncer colorretal e outros problemas no trato intestinal.
  • Retossigmoidoscopia flexível: o médico insere um tubo flexível e iluminado no reto do paciente e verifica se há pólipos ou câncer no terço inferior do cólon.
  • Colonoscopia: semelhante à retossigmoidoscopia flexível, sendo que o tubo é mais longo e permite verificar pólipos ou câncer em todo o cólon e reto. A colonoscopia também pode ser usada como teste de acompanhamento se a partir de outros testes de rastreamento for encontrado algo incomum.

No geral, a partir dos 45 anos, homens e mulheres devem realizar anualmente o exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia de 10 em 10 anos.

No entanto, pessoas com risco aumentado de câncer colorretal podem precisar de exames mais precocemente ou com maior frequência do que outras.

A altura pode ter associação com o desenvolvimento de câncer colorretal

Quando se trata de prevenir o câncer colorretal, é importante atuar nos fatores de risco modificáveis, bem como é essencial realizar um diagnóstico com antecedência, por isso a importância de realizar o rastreamento seguindo os períodos adequados para o risco.

Diante disso, uma equipe de pesquisadores da Universidade Johns Hopkins levou em consideração a influência de características antropométricas no desenvolvimento de alguns cânceres e realizou uma revisão sistemática e meta-análise para determinar se a altura atingida pelo adulto apresenta associação com risco de câncer colorretal ou pólipos colorretais.

Eles pesquisaram estudos sobre a associação entre a altura alcançada em adultos e o câncer colorretal ou pólipos até agosto de 2020.

Foram incluídos 47 estudos observacionais, envolvendo 280.644 casos de câncer colorretal e 14.139 casos de pólipos. Também foram incluídos dados originais do estudo Johns Hopkins Colon Biofilm, que recrutou 1.459 adultos submetidos a exames de colonoscopia para explorar a relação entre câncer e bactérias aderidas às paredes do cólon.

A equipe de pesquisadores observou que as pessoas mais altas tiveram um risco 24% maior de desenvolver câncer colorretal do que as mais baixas. Cada aumento de 10 centímetros na altura foi associado a um aumento de 14% no risco de desenvolver câncer colorretal e de 6% no risco de ter pólipos.

Essa observação foi válida após o ajuste para a maioria dos possíveis fatores de confusão (variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e outras conhecidas do câncer colorretal).

Apesar de não ser diretamente comparável a outros fatores de risco, os pesquisadores acreditam que a altura pode conferir uma ordem de magnitude quanto ao risco de desenvolver câncer colorretal semelhante a fatores modificáveis.

Dessa forma, os pesquisadores lembram que não se trata de um efeito causal, mas sim de uma associação com necessidade de mais estudos, mas enfatizam a possibilidade de considerar a estatura na triagem de câncer colorretal.

De qualquer modo, considerando o conhecimento que temos até então: cuide-se, busque um estilo de vida saudável adequado à sua rotina (sem dietas restritivas e em paz com a comida e com o corpo), previna-se e não hesite em consultar um médico caso apresente algum sintoma.

Sophie Deram