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Depressão: 56% dos jovens adultos não revelariam diagnóstico no trabalho

Adolescentes e jovens brasileiros sentem-se desconfortáveis em falar sobre depressão e esconderiam um diagnóstico da doença por vergonha - iStock
Adolescentes e jovens brasileiros sentem-se desconfortáveis em falar sobre depressão e esconderiam um diagnóstico da doença por vergonha Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

28/08/2019 14h00

Mesmo sendo o país da América Latina com o maior índice de depressão, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão ainda é vista como um tema desconfortável principalmente pelos mais jovens, que sabem pouco sobre a doença e sente vergonha de abordar o assunto.

A constatação é da pesquisa "Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental", aplicada pelo IBOPE Conecta a dois mil brasileiros a partir dos 13 anos de idade e residentes em diferentes regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Fortaleza).

A pesquisa foi encomendada pela Abrata (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) em associação com o CVV (Centro de Valorização da Vida) e a farmacêutica Pfizer.

Entre os adolescentes de 13 a 17 anos, 39% deles disseram que não se sentiram à vontade para falar sobre um diagnóstico de depressão com a família. Na amostra total de entrevistados, esse índice ficou em 22%.

Já 56% dos entrevistados entre 18 e 24 anos não se sentiriam à vontade de falar sobre o diagnóstico de depressão no trabalho ou escola. O principal problema é a percepção de que os colegas não levam a doença a sério e, portanto, não acreditariam que a pessoa está de fato doente.

Tratamento é visto com desconfiança

A pesquisa também mostrou que os mais jovens não acreditam no tratamento da doença e resistem a ele. Entre os indivíduos de 13 a 17 anos, 34% declararam que não tomariam antidepressivos mesmo que o médico prescrevesse o tratamento; entre os jovens de 18 a 24 anos, esse número ficou em 23%.

Há ainda uma resistência em procurar um psiquiatra por achar que este profissional trata de doenças mais graves —e a depressão, segundo as respostas, não seria tão séria assim. A maioria (57%) procuraria a ajuda de um psicólogo.

A desinformação também é grande no que diz respeito aos medicamentos utilizados para tratar a depressão e seus efeitos colaterais. No geral, 53% dos jovens entre 18 e 24 anos responderam que não sabem ou concordam que a maioria dos antidepressivos não funciona. Para 61% dos entrevistados, não está claro se os antidepressivos reduzem a libido, e 55% acreditam que eles provocam ganho de peso.

Suicídio ainda é tratado como tabu

As conclusões da pesquisa chamam a atenção especialmente em um contexto em que o a taxa de suicídio no País tem aumentado entre os jovens —uma tendência que vai na contramão mundial. Um recente estudo revelou um aumento de 24% entre os anos de 2006 e 2015 na taxa de suicídio entre adolescentes de 10 a 19 anos.

Sobre esse tema, 41% dos entrevistados declarou que já conheceu alguém que tenha cometido suicídio. Outros 22% disseram que o tema é tabu no Brasil e que gostariam de falar mais abertamente sobre o assunto.

Mas, quando indagados o que fariam se alguém dissesse que pensa em morrer, a maioria (75% das mulheres e 62% dos homens) se oferecia para conversar sem julgar; apenas o grupo acima dos 55 anos respondeu majoritariamente que aconselhariam a pessoa a buscar a ajuda de um psiquiatra, evidenciando mais uma vez o preconceito com esse tipo de profissional e com o tratamento da doença.

Curiosamente, alguns entrevistados aconselhariam a pessoa com depressão a buscar ajuda na religião. É o que declararam 23% dos entrevistados de Fortaleza, 21% de Belo Horizonte e 15% de São Paulo. A situação é mais frequente nas faixas etárias mais velhas, acima dos 35 anos.

Homens são mais vulneráveis

Os resultados também evidenciam que as dificuldades em falar sobre a depressão são mais frequentes entre os homens, justamente o público que apresenta maior risco de suicídio.

A cultura brasileira, que estimula o homem a se mostrar forte e inabalável o tempo todo, tem um papel importante nesse cenário. Para cerca de 29% dos entrevistados, a depressão é associada a fraqueza ou pouca força de vontade. E 30% acreditam ainda que a depressão pode ser sinal de pouca fé ou falta de Deus.

A vergonha em itir a doença levaria 63% dos entrevistados homens entre 25 e 34 anos a esconder a doença da família. No geral, 47% manteriam a doença para si para evitar atrapalhar e preocupar os familiares. A dificuldade em aceitar o problema também se reflete no tratamento: mais de 1 a cada 5 homens (21%) dizem que não tomariam antidepressivos mesmo com prescrição médica.

Quais os principais sintomas da depressão?

Não existe um exame capaz de confirmar que alguém está deprimido. Por isso, o diagnóstico é clínico —ou seja, feito a partir da análise das queixas do paciente e do histórico individual e familiar do paciente. Os sintomas da depressão podem variar de acordo com fatores como a gravidade do transtorno e a presença de condições associadas, como ansiedade, sintomas obsessivos ou psicóticos. Veja algumas manifestações possíveis:

  • No humor: tristeza prolongada; perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas; choro fácil ou apatia; irritação; mau humor;
  • Na autoimagem: sentimentos de culpa, vazio ou inutilidade; solidão; baixa autoestima; sensibilidade à rejeição; desamparo; desesperança;
  • Nas funções cerebrais: dificuldade para executar as tarefas do dia a dia, tomar decisões; problemas de memória e concentração;
  • Nos pensamentos: pessimismo; visão distorcida da realidade; ideias frequentes de morte e/ou de suicídio; pessimismo; pensamentos negativos persistentes (ruminações como "eu não vou conseguir", "eu sou um fracasso", "as pessoas estariam melhor sem mim" etc);
  • No comportamento: falta de energia; fadiga; inquietação; agitação psicomotora; lentidão nos movimentos e/ou na fala; mobilidade reduzida; isolamento; perda de libido; dificuldade de receber ou transmitir afeto; aumento ou perda de apetite; uso de álcool e drogas (para tentar obter alívio);
  • No sono: dificuldade para dormir, acordar muito antes do despertador ou dormir demais;
  • No resto do corpo: aumento ou perda de peso; sensação de peso nos braços ou nas pernas; dores ou problemas digestivos sem causa aparente e/ou que não melhoram com tratamento; baixa imunidade.