#ProjetoVivaBem: "Melhor que perder 6 kg foi parar de fumar e mudar rotina"

Vencer o sedentarismo e adotar uma dieta mais saudável normalmente não é fácil, imagine então durante uma pandemia. Enquanto ainda estavam se adaptando à rotina de burpees, agachamentos e jantares com "macarrão" de abobrinha, o cinco participantes do #ProjetoVivaBem —3 meses para entrar em forma tiveram que encarar também as mudanças que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) provocou em nossa vida.
A ansiedade gerada pelo medo da doença e pelo isolamento dificultou que a turma seguisse à risca os treinos e a dieta à risca. Isso, obviamente, impediu que os resultados esperados fossem 100% alcançado. Mesmo assim, o #ProjetoVivaBem conseguiu promover mudanças saudáveis na rotina de todos, que vamos mostrar ao longo dessa semana, começando com o relato de Dan Sperandio, coordenador de MOV.
Dan Sperandio, coordenador de MOV
Idade 36 anos
Peso inicial 132 kg
Peso final 126 kg
"Não considero que o #ProjetoVivaBem tenha dado errado. Talvez, olhando os números na balança, não gerou o impacto desejado, mas o projeto tinha o objetivo de mudar a vida das pessoas e aí eu digo: para mim foi um sucesso. Aprendi que não importam as causas externas, pois o foco e a vontade de viver bem estão na nossa cabeça.
Se não fosse o projeto, nessa pandemia eu estaria bebendo como um louco, fumando mais que uma 'maria-fumaça', completamente sedentário e comendo besteira em cima de besteira. As crises de ansiedade existiram, o desejo de fumar e descontar toda a culpa do mundo na bebida veio, a vontade de desistir de tudo bateu... Mas, com a mudança de estilo de vida estimulada pelo profissional de educação física Fernando Guerreiro, eu canalizei toda a minha ansiedade em exercícios.
Aqui, pude tirar uma boa lição: para que os exercícios se tornem rotina, precisamos fazer coisas que realmente gostamos. Não adianta focar em uma modalidade só porque ela promete bons resultados. Se você não curtir a atividade, não irá praticá-la por muito tempo e, consequentemente, não terá ganhos em longo prazo.
Exercício bom para emagrecer é aquele que a gente gosta, não o que queima mais calorias
Com a quarentena estou comendo muito bem. Fazer isso está sendo bem simples: já que estou cozinhando, posso preparar só o que é saudável —e as dicas que a nutricionista Suzana Bonumá ou ao longo do projeto estão me ajudando muito a fazer boas escolhas.
Para concluir, construí uma nova vida, meu manequim mudou (a calça era 52 e agora uso 48), consigo correr 7 km e, nos momentos de ansiedade, tenho outras fugas que não o cigarro, a comida e a bebida. Além de ter feito novos amigos com o projeto e consolidado algumas amizades que já existiam. Se isso é não dar certo, eu não sei o que é sucesso!"
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