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Contra orientação da Saúde, pessoas procuram Pfizer e adiam vacinação em SP

Fila na UBS Vila Aricanduva para vacinação de pessoas com 54 e 55 anos, na zona leste  - Ana Paula Bimbati/UOL
Fila na UBS Vila Aricanduva para vacinação de pessoas com 54 e 55 anos, na zona leste Imagem: Ana Paula Bimbati/UOL

Ana Paula Bimbati

Do UOL, em São Paulo

18/06/2021 16h08Atualizada em 18/06/2021 17h40

Embora a orientação de autoridades da saúde seja a de que "a melhor vacina é a disponível", paulistanos já autorizados a se imunizar contra a covid-19 estão adiando tomar a primeira dose porque o imunizante disponível é o da AstraZeneca, e não o da Pfizer ou a CoronaVac. O UOL presenciou a situação ontem com cerca de 12 pessoas em quatro UBS diferentes.

Essas três vacinas aplicadas atualmente no Brasil foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e têm eficácia comprovada contra o coronavírus.

O próprio secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, reforçou recentemente o pedido para que a população não escolha qual vacina tomar. "A melhor vacina que existe é aquela que pode ser aplicada imediatamente e que imuniza as pessoas. Não é hora de as pessoas escolherem a vacina A ou a vacina B", disse.

Na UBS Vila Santo Estevão, na zona leste da cidade, quatro pessoas aram de carros por lá, até o momento que a reportagem esteve presente, para saber se a vacina do dia era Pfizer. Com a negativa, seguiam caminho para outro posto.

A empresária Alexandra Bernardi, 54, foi até o AE Mooca (Ambulatório de Especialidade) para receber a primeira dose, mas desistiu quando soube que não havia disponível a CoronaVac ou a da Pfizer. "A gente lê muita coisa sobre os efeitos colaterais, gente morrendo por causa dela [AstraZeneca]", disse.

A vacina do laboratório britânico AstraZeneca foi desenvolvida em parceria com pesquisadores da Universidade de Oxford. O imunizante foi liberado em março pela Agência Europeia de Medicamentos liberou o uso do imunizante, dizendo que benefícios da vacina superam os riscos. O uso emergencial no Brasil foi autorizado em 17 de janeiro, mesma data da liberação da CoronaVac.

Segundo informação do site da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), "podem ocorrer reações temporárias após a vacinação". Os sintomas mais comuns são: dor de cabeça, enjoo, fadiga, calafrios ou sensação febril, dor muscular e sintomas no local da injeção (como dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira e inchaço).

A família de Alexandra já tomou a primeira dose de vacina, algumas receberam a AstraZeneca, mas apesar de não sofrerem nenhum tipo de efeito colateral, a empresária disse que iria refletir sobre a escolha antes de "tomar uma decisão".

Ela disse que gostaria de tomar a CoronaVac, que, na capital paulista, está sendo reservada para imunizar grávidas. "A Pfizer tem menos efeitos colaterais, mas eu vi que ela é feita com RNA e vi que isso pode trazer problemas."

A Agência Lupa chegou a checar essa informação e constatou que é falsa. Um texto que circula no Whatsapp diz equivocadamente que a vacina da Pfizer deixa nanopartículas no organismo que provocariam problemas, como a infertilidade.

Nas quatro UBS visitadas, a reportagem ouviu os agentes e enfermeiros orientarem as pessoas sobre possíveis sintomas após a primeira dose. Caso os sintomas permanecessem, os funcionários pediram para que houvesse o retorno ao posto de saúde.

Segundo a pasta da Saúde, a capital tem doses suficientes de vacina para aplicar no público elegível. O município tem:

  • Os imunizantes da Pfizer, Oxford/AstraZeneca e CoronaVac para a primeira dose de qualquer pessoa do grupo elegível;
  • Para gestantes e puérperas estão disponíveis exclusivamente os imunizantes da Pfizer e CoronaVac;
  • Para segunda dose, Oxford/AstraZeneca e Coronavac estão disponíveis dentro dos grupos elegíveis.

Até ontem, segundo a Prefeitura, foram aplicadas na capital, entre a 1ª e 2ª doses, 2.833.444 da CoronaVac; 2.245.400 da Oxford/AstraZeneca; e 858.732 da Pfizer.

O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse, em entrevista ao UOL News, que a escolha de vacina "não é cardápio de utilização". "Precisamos de vacinas, independentes de qual".

A partir de hoje, a pesquisadora Lucimara Lucca, 53, também pode tomar a vacina em São Paulo. Ontem ela chegou a ir até a mesma UBS em que esteve Alexandra para saber se havia doses da Pfizer para que já pudesse receber a primeira dose. Como o imunizante disponível era o da Astrazeneca, decidiu voltar nesta sexta-feira.

"Por preferência, queria a Pfizer, mas amanhã tomarei qualquer uma. A gente sabe que os efeitos colaterais são mínimos mas ficamos preocupados", disse Lucimara.

Na UBS Vila Aricanduva, também na zona leste, outra pessoa de carro ou pelo local e questionou: "Uma fila dessa e é a AstraZeneca?". E desistiu.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que não "recomenda a escolha de um imunizante nem que a vacinação seja atrasada por isso".

Importante é controlar pandemia, diz imunologista

O biólogo e imunologista, Gustavo Cabral, considera "ridícula" a preferência de pessoas pela vacina da Pfizer e alertou, em entrevista ao UOL News, que neste momento o foco deve ser em controlar a pandemia.

"Isso é ridículo, o que a gente precisa é controlar a pandemia. Com todo o respeito, o que a gente precisa agora é controlar essa pandemia para salvar vidas e poder levar às atividades que mantenham a vida e que evitem mais pessoas arem fome", Gustavo Cabral, colunista de VivaBem do UOL.

Em depoimento na I da Covid, a microbiologista Natalia Pasternak comparou uma boa vacina com um bom goleiro.

"Como é que a gente sabe que um goleiro é um bom goleiro? A gente olha o histórico dele, que é a eficácia, a frequência com que ele pega a bola. Se ele tem uma boa eficácia nos testes clínicos, ele é um bom goleiro. Mas isso não quer dizer que ele é infalível", explicou.