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Guilherme Ravache

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Brasil é segundo do mundo em streaming; Prime cresce e Disney+ dispara

Cresce disputa entre Netflix, Prime Video, Disney+, Globoplay e HBO Max - Reprodução / Internet
Cresce disputa entre Netflix, Prime Video, Disney+, Globoplay e HBO Max Imagem: Reprodução / Internet

Colunista do UOL

12/08/2021 04h00

Resumo da notícia

  • No Brasil, 65% dos adultos têm pelo menos um serviço de streaming, bem acima da média global de 56%
  • Netflix é lider absoluta no país, mas crescimento da Amazon Prime segue, enquanto Disney+ dispara, já ocupando a terceira posição
  • Disney lançou de maneira eficiente seu streaming no Brasil, inclusive fechando uma parceria com o Globoplay, que caiu para a quarta posição
  • Disney+ e Amazon Prime usam o streaming para alavancar vendas de outros produtos de seus próprios negócios
  • Os dados dos s são um componente cada vez mais valioso para acelerar outros negócios das plataformas de streaming
  • Netflix, HBO Max e Globoplay têm mais liberdade para criar novos modelos de negócio a partir do streaming

A popularidade do streaming no Brasil não é novidade, mas a velocidade com que o setor e novas plataformas que entraram recentemente nesse mercado no país crescem, surpreende. De acordo com o "relatório de adoção de Streaming Global do Finder", uma consultoria australiana que mensura os 18 principais mercados de streaming do mundo, 65% dos adultos brasileiros têm pelo menos um serviço de streaming, bem acima da média global de 56%.

A pesquisa, realizada com 28.547 adultos em 18 países, revela que o Brasil ocupa o segundo lugar no número de pessoas com pelo menos um serviço de streaming, atrás apenas da Nova Zelândia (65,26%).

"Ao longo da última década, vimos um verdadeiro boom nos serviços de streaming e a pandemia de Covid-19 parece ter apenas acelerado essa tendência", diz James Dampney, editor de streaming da Finder.

Maiores consumidores de streaming no mundo*

  1. Nova Zelândia 65,26%
  2. Brasil 64,58%
  3. Irlanda 63,24%
  4. Filipinas 61,72%
  5. Canadá 61,24%
  6. Estados Unidos 58,90%
  7. Espanha 57,67%
  8. Índia 56,94%
  9. Dinamarca 56,33%
  10. África Do Sul 56,16%
  11. México 55,91%
  12. Itália 53,54%
  13. Alemanha 52,70%
  14. Hungria 51,43%
  15. Malásia 50,55%
  16. Grécia 46,81%
  17. França 45,21%
  18. Paquistão 44,64%
*Dados da consultoria Finder

Netflix lidera com folga, Amazon Prime cresce e Disney+ dispara

Segundo a Finder, apenas 35,42% da população não possui nenhum serviço de streaming no país. No universo dos s, a Netflix lidera com folga, com 52,69% do mercado, seguido por Amazon Prime Video (16,87%), Disney+ (12,09%) e Globoplay (9,96%). A HBO Max, que chegou recentemente no Brasil, ainda não está presente na pesquisa

Um dos destaques é o crescimento do Disney+. Em pouco mais de oito meses, o serviço já superou a Globo e começa a se aproximar da Prime Video. Mesmo antes de chegar ao Brasil a empresa já era apontada como um fenômeno de crescimento, superando 100 milhões de s em menos de 16 meses de vida, um recorde no setor.

Novos concorrentes mudam cenário no país

Se no início Netflix e Globoplay navegavam tranquilas, ocupando diferentes segmentos do mercado brasileiro, a disputa está cada vez mais acirrada no topo e os territórios são cada vez menos claros. A Globo tem aumentado o volume de produções internacionais em seu catálogo e a Netflix investido mais em produções feitas no Brasil, por exemplo. Mas não se limita a isso.

A entrada da Amazon Prime Video foi um sinal do que estava por vir. Não faz muito tempo que a gigante do e-commerce era vista somente como um e-commerce que tinha streaming. O catálogo era enorme, mas sem grandes novidades. Isso até recentemente, quando a Amazon começou a lançar produções originais interessantes, como The Boys (uma das melhores séries de heróis), The Expanse (ótima série de ficção científica), Invincible (cativante desenho animado para adultos) e Jack Ryan (que nem é tudo isso, mas vale pelo John Krasinski).

A recente compra da MGM, dona de títulos como RoboCop, The Handmaid's Tale, Rocky deve esquentar a disputa. A Amazon investiu R$ 45 bilhões na aquisição. É a segunda maior compra já realizada pela gigante de e-commerce (em 2017 a Amazon pagou R$ 74 bilhões pela rede de supermercados Whole Foods).

Esse rápido crescimento da concorrência é uma das principais razões para a velocidade com que o streaming se populariza no Brasil. Aliado a isso, o fato da qualidade do conteúdo do streaming ser cada vez maior e os preços íveis (a Netflix é uma exceção ao seguir realizando aumentos de preços, mas sua liderança absoluta explica a estratégia). Mas não custa lembrar que um ingresso em uma sala de cinema em São Paulo, por exemplo, pode custar até o dobro de uma da Netflix, que é a mais cara.

Preço é fator determinante

Enquanto a Netflix sai por no mínimo R$ 25,90, o Amazon Prime custa R$ 9,90 e ainda traz outros benefícios para quem compra na loja da Amazon. Preço é um fator chave em qualquer lugar, mas especialmente no Brasil em tempos de crise.

Mas a disputa apertou mesmo foi a partir da entrada da Disney+. A gigante de mídia notoriamente sabe fazer conteúdo e tem algumas das melhores franquias do planeta (Star Wars e Marvel, por exemplo), mas também é referência em marketing.

E a Disney+ não decepcionou. Executou de maneira exemplar sua estratégia ao desembarcar no Brasil. De uma surpreendente parceria com o Globoplay, com agressivos descontos na conjunta, a uma polêmica projeção de imagens da marca no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Do dia para a noite, séries como The Mandalorian, WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal e Loki ganharam o imaginário popular brasileiro e se tornaram tema de conversas nas redes sociais e nos portais de notícias.

O acaso também ajudou a Disney. Com a parada das produções das novelas no Brasil, grandes sites de entretenimento ficaram sem muito o que comentar. A saída foi falar mais de streaming, o que beneficiou a Netflix, mas principalmente a Disney, que era novidade e vinha com uma boa safra de lançamentos.

Muito além do streaming

Outro ponto forte da Disney é sua capacidade gigantesca de investimento. O Disney+ deve parar de perder dinheiro, segundo a Disney, somente em 2024. Não é segredo que a receita por usuário do Disney+ é muito inferior se comparada a da Netflix.

Mas, por enquanto, são modelos de negócio diferentes. Enquanto as s são a maior fonte de receita da Netflix (que tem investido para mudar esse cenário), são os parques e hotéis da Disney que geram a maior parte do lucro da empresa do Mickey. Então, o Disney+ não deixa de ser uma gigantesca ferramenta para atrair novos negócios dando mais visibilidade para as marcas das franquias Star Wars e Marvel, mas também permitindo o o a mais dados dos usuários que podem ser revertidos em vendas mais efetivas.

Na Amazon Prime o modelo é semelhante, o Prime Vídeo é parte de uma engrenagem maior, na qual os usuários são consumidores dos produtos da Amazon.

Nesse contexto, a Netflix, HBO Max (que chegou de maneira desastrada ao país) e Globoplay têm o desafio de melhorar a monetização dos s explorando os dados dos usuários de maneira mais efetiva para gerar outros negócios, que podem até incluir a venda de publicidade nas plataformas, por exemplo. Mas por hora, Amazon Prime e Disney+ levam vantagem por já terem outros produtos de grande sucesso para "vender" junto com suas s.

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