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Por que um asteroide quase atingiu a Terra mas nem a Nasa percebeu

Eso/Divulgação
Imagem: Eso/Divulgação

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

21/08/2020 12h57

A gente nem percebeu, mas, no último final de semana, um asteroide do tamanho de um carro ou "raspando" na Terra. E a Nasa nem viu ele chegando, como já ocorreu outras vezes. A ameaça só foi detectada quando ele já estava bem perto de nós.

No domingo (16), a rocha espacial chegou a 2.950 km da Terra, o que é muito perto em termos astronômicos. Para efeitos comparativos, nosso planeta tem 12.700 km de diâmetro. Na verdade, essa foi a agem mais próxima de um asteroide que temos registro.

Nomeado 2020 QG, era um corpo relativamente pequeno: pelas observações, estima-se entre três e seis metros de diâmetro. Se ele tivesse atingido a Terra, provavelmente não causaria danos em solo. Nossa atmosfera se encarregaria de explodi-lo em uma brilhante bola de fogo.

Com um estrondo e uma onda de choque, com a força da bomba de Hiroshima, mas muito alto no céu para sentirmos, ele se desintegraria em milhares de pedacinhos inofensivos.

Mas essa agem tão próxima, sem ser percebida por nenhuma agência espacial, é um sinal de alerta. "O asteroide se aproximou sem ser detectado pois vinha da direção do Sol. Telescópios ópticos só conseguem ver objetos no céu noturno", disse Paul Chodas, diretor da Nasa, à revista Business Insider.

Chodas confirmou que o evento foi um recorde: "Sem contar alguns asteroides que de fato se chocaram com nosso planeta, essa foi a agem mais próxima que já registramos". Perturbador, não?

Foi o Observatório Palomar, da universidade privada Caltech, na Califórnia, que primeiro detectou o objeto, cerca de seis horas antes de sua visita à Terra. A animação abaixo, do site Orbit Simulator, mostra a trajetória calculada para o 2020 QG naquele dia. Dá para perceber que o forte campo gravitacional da Terra "entorta" a órbita dele.

Ele teria sobrevoado o Hemisfério Sul por volta de 1h da madrugada de domingo, a uma velocidade de aproximadamente 12,4 quilômetros por segundo.

Não é novidade

Astrônomos estimam que temos conhecimento de apenas 10% dos NEOs (Near-Earth Objects, ou Objetos Próximos à Terra), que são rochas espaciais potencialmente ameaçadoras ao planeta, como asteroides e cometas. Identificá-los depende de observações constantes por telescópios de astrônomos profissionais e amadores do mundo todo.

Em 2013, um asteroide de 20 metros de diâmetro, que não havia sido detectado, entrou "de surpresa" em nossa atmosfera. Ao se desintegrar, gerou centenas de pequenos meteoritos e uma onda de choque tão intensa, equivalente a 30 bombas atômicas, que danificou casas e deixou pelo menos 1.500 pessoas levemente feridas na Rússia.

No ano ado, os brasileiros do observatório Sonear, em Minas Gerais, descobriram o asteroide 2019 OK, com diâmetro estimado de 130 metros, capaz de destruir uma cidade grande em um possível impacto. Foi o maior objeto a ar próximo da Terra em um século —e, mais uma vez, a Nasa não tinha notado sua presença.

Alguns asteroides gigantes e com chances de causar um impacto destruidor foram descobertos pela agência espacial nos últimos anos, como o Bennu e o Apophis. "A ideia é descobri-los em agens próximas ao nosso planeta, para prever trajetórias que poderiam causar impactos nas próximas décadas", disse Chodas.

Em 2005, a Nasa foi obrigada pelo governo norte-americano a detectar pelo menos 90% dos asteroides "destruidores de cidade", com mais de 140 metros de diâmetro. No ano ado, a agência declarou que encontrou menos de metade dos 25 mil objetos com essas características. Há planos de construir um telescópio espacial mais potente que o Hubble, capaz de detectar até asteroides na direção do Sol.