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REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Como dá para reduzir 80% da poluição dos carros quase sem mexer no preço

Getty Images
Imagem: Getty Images

Leandro Alves*

Colunista do UOL

09/06/2023 04h00

As discussões em torno de qual combustível é menos poluente estão a pleno vapor. Enquanto isso, a próxima grande fronteira já começa a tomar forma: os materiais utilizados no processo produtivo dos veículos.

É o que aponta levantamento da consultoria McKinsey & Company apresentado por seu chefe da área de mobilidade do futuro, Felipe Fava, durante a semana da sustentabilidade organizada pela Basf.

Segundo o estudo, as emissões de CO2 dos materiais na fabricação de um carro respondem por 15% do total lançado pelas montadoras. Desse total, 96% provêm da montagem dos veículos e 4% de seu ciclo de vida.
Fava é enfático ao afirmar que 80% das emissões geradas pela fabricação de um veículo podem ser eliminadas com 2% de custo adicional no preço. O que daria em torno de US$ 300 ou, considerando o dólar a R$ 5, R$ 1,5 mil por veículo.

"Não se trata, portanto, de um esforço hercúleo nem de custo impraticável. Com um pouco de escala, esforço e algum apoio isso sai do papel", segundo Fava, que classificou o investimento como "muito pouco".

Ele ressaltou que às vezes são vistas discussões muito maiores nas montadoras para coisas que são muito menos relevantes para a sociedade.

Perda do fornecedor pode chegar a 20%

O consultor apontou que não existe mobilidade do futuro que não seja sustentável. Que se trata de um desafio na cadeia mas que, ao mesmo tempo, existem diversos caminhos a serem seguidos que podem facilitar o processo, seja de circularidade ou com o uso de biomateriais.

"Não é só uma questão de ser bonito ou de contar uma história legal. Vai doer no bolso de quem não fizer. Nossa expectativa é que até 2030 os fornecedores que estão no Tier 1, que são os primeiros da cadeia automotiva, podem e vão perder volume de negócios ou margem se não tomarem alguma atitude".

De acordo com Fava, as empresas da cadeia que não possuírem um produto diferenciado poderão perder espaço no setor: é estimada perda de valor de 10% a 20% até 2030, conforme estudo da McKinsey.

Uma parcela deste resultado será originada pela redução nas vendas, porque o mercado não deverá demandar mais tanto volume dos mesmos produtos consumidos hoje.

Outra parte virá dos custos de material e de dívida, que são muito mais competitivos se financiamento for contraído com linhas que privilegiem o uso de insumos verdes.

O consultor ainda destacou que, em vez de só fazerem o mínimo e baixarem um pouco as emissões, as empresas podem jogar na ofensiva e aderir a novas fontes de valor, assim como pensar em soluções circulares inovadoras.

"Isso pode aumentar de 25% a 30% seu potencial e, consequentemente, seu lucro, até 2030. Então o delta que separa quem não faz nada de quem faz alguma coisa pode chegar a 50%. A diferença é muito grande, não dá para não fazer nada."

Veículos sustentáveis?

Será que as pessoas no Brasil querem veículos sustentáveis? Essa questão, levantada por Fava, tem um sim como resposta.

Ele mencionou que há três anos a McKinsey realiza pesquisa com esse objetivo no País, anualmente, a fim de identificar qual o perfil de mobilidade.

Essa preocupação, segundo o consultor, cresce ano a ano. Considerando que no ciclo automotivo a cada três ou quatro anos é lançado novo produto, e que mais pessoas com essa característica estão entrando no mercado, é a possibilidade que se tem de promover a mudança — ainda que a opção seja por não comprar um produto sustentável mas utilizá-lo como modal de transporte.

É praticamente unânime a decisão, das montadoras, de estabelecer metas de descarbonização de 2030 a 2035. Há que se perguntar, porém, quais pré-requisitos as montadoras estão pedindo aos fornecedores.

E isto pode gerar impacto, inclusive, no design dos veículos.

No escopo 1 é exigido dos parceiros um índice de uso de fontes renováveis. Já no 3 é necessário ter taxa mínima de uso de material reciclado: "Por exemplo: no caso do alumínio esse porcentual poderá chegar a 60% ou 70%. Isso é bastante relevante e tira muitas empresas da jogada".

O alumínio verde, na avaliação do especialista, será o novo semicondutor. A Mckinsey projeta que o insumo deverá sofrer escassez nos próximos anos: "Por isto é importante se posicionar frente ao que as montadoras demandarão.

Algumas ações de circularidade acabarão até reduzindo o custo do carro. E garantindo a sobrevida da atividade. São diversos os caminhos, mas é possível encontrar uma equação que pare de pé".

Reprodução da reportagem de Soraia Abreu Pedrozo para o site AutoData