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Sua candidíase vive voltando? Veja como alimentação ajuda no tratamento

iStock
Imagem: iStock

Luciana Mastrorosa

Colaboração para o VivaBem

09/01/2020 04h00

Muitas mulheres sofrem com um problema comum, mas que pode se tornar reincidente e atrapalhar bastante a qualidade de vida: a candidíase genital. Ao contrário do que se imagina, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, mas resultado de um desequilíbrio na microbiota vaginal da mulher, favorecendo o desenvolvimento descontrolado desse fungo, chamado de Candida albicans.

"Hoje existe uma compreensão de que a existência da candidíase depende muito do sistema imunológico da mulher, assim como de questões hormonais e também ambientais", explica Maurício Abrão, professor de ginecologia da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e diretor-clínico da Clínica Medicina da Mulher.

De acordo com o especialista, a umidade excessiva na região genital também favorece a proliferação do fungo, causando desconforto, coceira e vermelhidão. E, mesmo não sendo considerada uma DST, relações sexuais desprotegidas podem contribuir para uma piora no quadro. Diante disso, Abrão observa que a candidíase deve ser diagnosticada e tratada de uma forma global, ou seja, iniciando-se com uma consulta médica e seguindo-se com mudanças pontuais no dia a dia, o que inclui a alimentação.

Para o especialista, o ponto mais importante é a realização de um diagnóstico clínico, levando-se em consideração a individualidade da mulher, para identificar se existe algum fator que esteja ajudando a perpetuar o problema. "Deve-se, então, tratar o processo de repetição da candidíase, com mudanças de hábito importantes, como evitar o abafamento da região genital, usar calcinhas de algodão e dormir sem roupa íntima, além de secar muito bem a vulva depois do banho", explica ele. As mudanças no hábito alimentar entram como um complemento, fazendo parte dessa orientação global para sanar o problema, e podem ajudar a conter o avanço da candidíase e evitar novas crises.

A nutricionista, Vanderli Marchiori lembra que pessoas que se alimentam mal e têm baixo consumo de vitaminas e minerais estão mais suscetíveis à candidíase, pois isso interfere justamente na imunidade. Assim, quando a mulher apresenta os sintomas típicos da candidíase durante uma crise ou num quadro de repetição, uma das medidas mais importantes é fortalecer o sistema imunológico, para que o próprio organismo consiga controlar o desequilíbrio e o crescimento excessivo desse fungo.

Alimentos que ajudam a controlar a cândida

Do ponto de vista nutricional, Marchiori explica que a nossa alimentação diária pode contribuir para o crescimento da cândida, assim como para reduzir a colônia. "Quando consumimos alimentos ricos em açúcares livres, como bebidas açucaradas e similares, estamos favorecendo o crescimento desse fungo", diz ela.

A nutricionista Lara Natacci, coordenadora da comunicação da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição), explica que, além do açúcar, o consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas, como a cerveja, também podem contribuir para o desequilíbrio da microbiota como um todo, favorecendo o crescimento fúngico.

Assim, como explica Natacci, a mulher que sofre de candidíase deve tentar eliminar ao máximo os alimentos que estimulam o crescimento do fungo e investir mais em comidas que tragam nutrientes que potencializam o sistema imune, caso do zinco, do selênio e das vitaminas A, B1, C e E. "A vitamina B1, por exemplo, é encontrada em grãos integrais, cereais, batatas e legumes. A vitamina E encontra-se no germe de trigo, nos óleos vegetais, nos vegetais de folha verde escura, na gema de ovo e nas nozes", lembra a especialista.

No caso da vitamina C, as fontes mais comuns são as frutas cítricas e ácidas, como acerola, goiaba, laranja, abacaxi, mexerica, kiwi, mas também está presente na salsinha e no tomate. O selênio pode ser encontrado em grãos, na cebola, no leite e na castanha-do-pará -este alimento, aliás, tem sido alvo de vários estudos por apresentar altos teores desse mineral, bastando o consumo de poucas unidades para suprir sua necessidade diária.

O zinco também deve fazer parte da alimentação da mulher com crises repetidas de candidíase, e pode ser obtido por meio do consumo de farelo de trigo, moluscos e peixes como o arenque. Por fim, a vitamina A também desempenha um papel importante no fortalecimento do sistema imunológico. "Pode ser ingerida por meio do beta-caroteno, que é o precursor dessa vitamina e está presente em vegetais amarelos, alaranjados e avermelhados, como cenoura, laranja, manga, beterraba e abóbora", afirma Natacci.

Repor a flora e combater a inflamação

Nos casos em que a candidíase se repete com frequência, as nutricionistas indicam também o uso de probióticos, seja por meio de alimentos ricos nesses micro-organismos "do bem", seja pode meio de suplementação oral. "Aí entram as bebidas fermentadas, como iogurte, kefir, kombucha, leites fermentados, etc. Caso a pessoa não goste ou não consiga consumir esses alimentos, deve consultar um profissional de saúde para fazer uso dos suplementos de probióticos", diz Natacci. "Esses micro-organismos restabelecem o equilíbrio da microbiota e contribuem para reduzir a quantidade de fungos e bactérias nocivos", complementa.

Aumentar o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória também ajuda a controlar o desenvolvimento da colônia e evitar novas crises. "O ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado, é importante nesses casos, pois contribui bastante com a imunidade e combate a inflamação", afirma Natacci. Ele pode ser encontrado nos peixes de águas frias e profundas, como salmão, sardinha, truta, atum, arenque, ou, como fontes vegetais, na linhaça e na chia. Outros alimentos com importante ação anti-inflamatória são a cebola, o alho e o própolis, que podem fazer parte da dieta diária da mulher.

Caso a mulher tenha crises com frequência muito alta, Marchiori afirma que é possível fazer um tratamento preventivo com cápsulas de cranberry, também conhecida como oxicoco. Essa fruta, que não se encontra fresca no Brasil, é oferecida em forma de suplemento alimentar e tem uma substância chamada proantocianidina, ou pac. "Por conta da presença dessa substância, temos um resultado muito rápido no controle do fungo. Isso ocorre porque o pac descola e impede a adesão das placas de micro-organismos no trato genitourinário, apresentando um resultado muito bom tanto nas infecções urinárias quanto na candidíase", afirma a nutricionista.

Como o ciclo natural de vida da Candida albicans é de cerca de 40 dias, Marchiori recomenda manter as alterações na dieta por 60 dias, juntamente com a ingestão das cápsulas de cranberry, de acordo com orientação profissional - e, claro, seguir também o tratamento proposto pelo ginecologista, que pode incluir medicamentos antifúngicos e cremes vaginais.

Abrão lembra que, no caso da candidíase de repetição, a mulher pode fazer um tratamento preventivo com cremes de dose única, uma vez por mês, de acordo com a orientação do ginecologista. Enquanto isso, vão-se mantendo as mudanças de estilo de vida e de alimentação, para debelar o quadro. Mas, a quantidade e a duração do tratamento devem ser prescritas por um nutricionista ou médico, considerando-se o histórico da mulher e as especificidades de cada organismo.

VivaBem no Verão - 2ª edição

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