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Criança pode beber café? E comer peixe cru? Veja cuidados na alimentação

ronstik/iStock
Imagem: ronstik/iStock

Luiza Ferraz

Colaboração para VivaBem

26/10/2021 04h00

É na infância que começamos a criar hábitos alimentares. Por isso, a introdução de comidas aos pequenos é um momento de questionamentos para muitos pais: o que eles podem ou não comer? Será que determinado ingrediente vai causar alergia? São muitas dúvidas e, em tempos de fácil o às informações (nem todas confiáveis), o desafio de definir uma boa rotina para os filhos tende a se tornar ainda maior.

VivaBem conversou com especialistas para tirar dúvidas que costumam surgir quando as crianças vão crescendo e se deparam com alimentos não tão comuns no menu infantil —e, se você quiser saber ainda mais sobre como cuidar bem da saúde dos pequenos, não deixe de baixar a cartilha "Beabá da Saúde Infantil VivaBem", que é gratuita e tem 46 páginas com dicas importantes sobre alimentação, atividade física e saúde.

Criança pode tomar café?

O café está muito presente no dia a dia de vários adultos. E, ao ver as "pessoas grandes" saboreando a bebida, é normal que os pequenos fiquem curiosos e queiram experimentá-la.

Pois saiba que o café não é proibido para crianças com mais de dois anos, mas deve ser ingerido com cautela e moderação. A recomendação é que antes dos seis anos o consumo seja esporádico e o pequeno beba, no máximo, meia xícara de café, preferencialmente com leite e pela manhã.

"Algumas substâncias do café (a cafeína e os taninos, por exemplo) atrapalham a absorção de nutrientes importantes para o desenvolvimento das crianças, como ferro, zinco e cálcio. Além disso, a cafeína (presente também em refrigerantes, energéticos e alguns chás) pode causar insônia, agitação e até irritabilidade e dores no estômago", diz Natacha Martin, nutricionista da Clínica Nutricilla, em São Paulo.

Tudo bem os bebês comerem açúcar e adoçante?

Não. Nunca é demais lembrar que o consumo excessivo de açúcar está associado a problemas como obesidade, cáries e diabetes. Portanto, alimentos e bebidas açucaradas não devem ser oferecidos antes dos dois anos. E o mesmo vale para os adoçantes dietéticos (que não têm calorias ou têm poucas calorias).

Antes de completar dois anos, os pequenos ainda estão adquirindo um paladar próprio, fazendo escolhas e entendendo o que gostam e o que não gostam. Alimentos e bebidas adoçadas artificialmente (com açúcar ou adoçante) podem atrapalhar esse processo.

"O sabor exageradamente doce altera a percepção de paladar e faz com que alimentos naturalmente adoçados, como as frutas, se tornem aguadas", explica Carolina Toscano, pediatra do Hospital Esperança Olinda, em Pernambuco.

Após os dois anos, em casos de crianças com diabetes, pré-diabetes ou outras exigências dietéticas em que o consumo de açúcar não é recomendado, a especialista indica o uso de adoçantes naturais, como stévia, eritritol e xilitol, sempre com orientação do pediatra ou de nutricionista. Mas o ideal mesmo é evitar o uso de açúcar e adoçantes o máximo possível (para qualquer criança), inclusive após os dois anos, e preferir opções naturais.

"Pode-se utilizar uvas as, tâmaras e maçãs para adoçar naturalmente as receitas. Quando for realmente indispensável o uso de adoçantes, é importante utilizar pequenas quantidades, visto que muitos deles podem ter efeito laxativo", acrescenta Carolina Pereira Suetugo, pediatra da Santa Casa de São José dos Campos (SP).

Criança comendo camarão - GOLFX/iStock - GOLFX/iStock
Imagem: GOLFX/iStock

Frutos dos mar não causam alergia em todos os pequenos

É comum ouvir que crianças não devem comer camarão ou outros frutos do mar, pois o risco de alergia é grande. No entanto, estudos mostram que esse tipo de alimento pode e deve ser oferecido ao bebê quando se inicia a introdução de alimentos sólidos (após os seis meses de vida), para que o organismo crie uma resistência imunológica.

"De preferência, os frutos do mar devem ser ingeridos entre o 6º e 9º mês, período importante denominado de 'janela imunológica'. Consumi-los nessa época reduz o risco de uma alergia alimentar futura", recomenda Suetugo.

É sempre importante atentar-se à higiene, preparo e procedência dos alimentos, que muitas vezes podem conter outros produtos para ajudar na conservação. Se a criança apresentar algum tipo de alergia após o consumo, então, sim, deve haver restrição e buscar orientação médica.

Peixe cru é saudável, mas cuidado com a procedência

A comida japonesa está cada vez mais popular no Brasil e pode despertar a curiosidade infantil. Assim como os frutos do mar, o peixe cru pode ser oferecido aos pequenos durante a fase de introdução de alimentos sólidos, mas é preciso garantir que houve todos os cuidados para a preservação do alimento desde sua origem, armazenamento, resfriamento e preparo. Motivo: a imunidade das crianças ainda não é completamente desenvolvida e qualquer contaminação pode causar problemas mais graves.

"Quando cuidados básicos de segurança alimentar não são cumpridos, aumentam os riscos de gastroenterites e infecções intestinais relacionadas à proliferação de bactérias", diz Toscano.

Alimentos ultraprocessados devem ser consumidos com moderação

Criança comendo bolacha, cookie, ultraprocessado - Diy13/iStock - Diy13/iStock
Imagem: Diy13/iStock

Um recado que nunca é demais dar quando o assunto é alimentação infantil. Pela praticidade, muitos pais acabam comprando salgadinhos, bolinhos, bolachas, balas, chocolates, bebidas lácteas, sucos, refrigerantes e outros alimentos industrializados para que o filho coma no recreio da escola ou no lanche da tarde. Mas, ainda que uma vez ou outra esses alimentos não prejudiquem a saúde, caso o consumo se torne hábito, essas escolham podem impactar na qualidade de vida e na saúde da criança.

Uma publicação do Ministério da Saúde em 2020 relaciona o aumento do consumo de ultraprocessados à prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil. Segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde) de 2019, 15% das crianças com menos de 5 anos estão com excesso de peso, sendo que 7% delas apresentam obesidade. Na faixa etária entre 5 a 9 anos, 28% têm excesso de peso e 13% estão obesas —entenda os perigos da obesidade infantil e mitos que atrapalham seu tratamento.

"Muitos alimentos industrializados, refrigerantes e sucos artificiais são ricos em açúcar, corantes e aditivos químicos que fazem bastante mal à saúde das crianças. O excesso de açúcar e de outros carboidratos refinados pode favorecer a obesidade infantil, diabetes tipo 2, insônia ou agitação e ainda alterações no esmalte dentário", explica a pediatra Carolina Toscano.

Hoje, pela maior conscientização sobre alimentação saudável, é possível encontrar opções com menos conservantes e feitas com produtos naturais, apesar de ainda serem minoria e menos íveis do que outras marcas. A dica é analisar a lista de ingredientes antes de comprar o produto: quanto mais curta e com menos substâncias desconhecidas, melhor.