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Maracujá ajuda a acalmar, mas não só: confira mais 6 benefícios

iStock
Imagem: iStock

Fabiana Gonçalves

Colaboração para o VivaBem

13/05/2020 04h00

O maracujá é uma fruta que faz parte das plantas do gênero iflora. Grande número de espécies de maracujá é conhecida e utilizada para diferentes finalidades, dividindo-se, basicamente, em comestíveis, medicinais ou de uso na indústria para a fabricação de produtos de beleza.

O Brasil possui mais de 150 espécies silvestres de maracujá. Algumas são tipicamente brasileiras, como é o caso do maracujá pérola (iflora setacea De candolle), cuja casca lembra a de uma melancia. Mas existem cerca de 600 espécies de maracujás espalhadas na região tropical das Américas.

Embora o maracujá seja conhecido pela sua ação calmante, estudiosos afirmam que esse benefício de fato existe, porém, na maior parte das variedades, esse efeito tranquilizante está mais concentrado nas folhas e caules da planta. Com exceção do maracujá pérola do cerrado, cuja polpa de fato possui uma ação calmante mais eficaz que as demais espécies.

O maracujá é fonte de vitamina C, também fornece (em uma porçõa de 100 g do alimento) 1,1 g de fibra, 28 mg de magnésio, 51 mg de fósforo e 338 mg de potássio, e tudo isso fornecendo apenas 68 calorias na porção.

Muitos dos benefícios a seguir estão na casca ou entrecasca do alimento, que normalmente é consumida em forma de farinha.

1. Ajuda a combater o estresse e a ansiedade

O maracujá pérola ou maracujá-do-sono, como é mais conhecido, tem propriedades calmantes presentes na polpa, graças à ação de flavonoides e alcaloides que atuam no sistema nervoso central e produz efeito calmante, analgésico e relaxante muscular. Além disso, o maracujá é rico em magnésio, um mineral importante no controle do estresse e da ansiedade.

2. Auxilia no controle da glicose no sangue

A entrecasca do maracujá é rica em fibras, o que a torna uma boa aliada de quem tem diabetes, já que essas substâncias tornam a absorção dos carboidratos da refeição mais lenta, o que evita picos de glicemia no sangue. Normalmente a pectina é encontra na farinha de maracujá, e um estudo mostrou que pacientes com diabetes tipo 2 que consumiram 30 g dela por 60 dias tiveram diferença significativa na glicemia de jejum, acompanhada pela redução nos valores médios da hemoglobina glicada (exame capaz de determinar o equilíbrio da glicose em períodos mais prolongados). No entanto, o ideal é que ela seja usada como adjuvante das terapias medicamentosas convencionais.

3. Favorece o funcionamento do intestino

Entre as substâncias da entrecasca do maracujá está a pectina, fibra solúvel que é importante para regular o trânsito intestinal. Ela atua também como um probiótico, melhorando o funcionamento do intestino e com ele ajuda a eliminar as toxinas e gorduras do organismo. Para ter esse efeito, a recomendação é a de consumir uma colher de sopa da farinha de maracujá no iogurte, junto com a fruta ou batido com um suco.

4. Ajuda nos níveis de colesterol

No início dos anos 2000, vários estudos foram feitos com a pectina, a fibra solúvel presente na entrecasca do maracujá. Nessas pesquisas, realizadas tanto em animais como em humanos, percebeu-se a diminuição de taxas de colesterol. Estudos clínicos conduzidos com voluntários saudáveis em que houve suplementação da dieta com farinha da casca de maracujá mostraram redução média da glicemia na ordem de 5%, no colesterol total de 18% e no LDL na faixa de 19%, de triglicerídeos totais em média de 15%.

5. Auxilia na imunidade

A fruta é rica em vitamina C: cada 100 g fornece cerca de 20 mcg do nutriente, e a quantidade diária indicada da vitamina é de 60 a 75 mcg para um adulto saudável. A ação antioxidante desse nutriente é indicada para ajudar a melhorar a imunidade e também contribui para um envelhecimento celular saudável.

6. Garante saciedade por mais tempo

Como a casca do maracujá apresenta grande quantidade de fibras alimentares, ela contribui para promover saciedade por mais tempo, além de retardar e diminuir a absorção de açúcar e gordura no organismo. Isso acontece porque as fibras solúveis aumentam o volume do bolo alimentar no estômago e produzem um gel, assim criam uma viscosidade maior desse bolo alimentar. Todos esses fatores juntos levam à saciedade. Como consequência, auxilia no emagrecimento.

7. Ajuda a proteger o coração

A atividade anti-inflamatória do maracujá é um dos indicativos de sua propriedade funcional, por atuar na manutenção das funções normais dos sistemas nervoso e circulatório. A presença de hesperidina (um glicosídeo flavanona encontrado nas frutas cítricas) na polpa do maracujá é indicativo de que o alimento possua a propriedade de atuar na prevenção de doenças do coração.

Como consumir

Por ser uma fruta muito versátil, do caule às sementes, tudo é aproveitado. A casca, ou melhor, a entrecasca (aquela parte branca da fruta) é riquíssima em pectina, uma fibra solúvel que ajuda a diminuir taxas de colesterol e equilibrar os níveis de glicemia. Porém, como é muito amarga para consumir in natura, a indústria transforma essa entrecasca em farinhas, que são adicionadas em sucos, iogurtes ou na salada de frutas. A polpa é utilizada nas preparações culinárias, doces e salgadas e também para fazer chás e sucos. Por ser uma fruta de baixíssimas calorias, pode ser utilizada em vários tipos de preparações como sucos, mousses, sorvetes, caldas, além de servir de molhos para pratos salgados.

Das sementes são extraídos o óleo com propriedades emolientes, usado na indústria cosmética no preparo de diferentes produtos. Do resíduo da extração do óleo aproveita-se as fibras para o preparo de cosméticos esfoliantes, e a partir do mesmo resíduo faz-se a extração de compostos fenólicos com propriedade anti-inflamatória que pode ser usada na elaboração de fitoterápicos.

Contraindicação

As folhas do maracujá apresentam teores significativos de compostos cianogênicos e alcalóides, que podem causar intoxicação, quando consumidas de forma errada. Portanto, para evitar acidentes, recomenda-se que a população não faça uso das folhas para chás e infusões.

Fontes: Ana Maria Costa, engenheira agrônoma, PhD em Patologia Molecular, pesquisadora de Biotecnologia da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); Mario Kedhi Carra, endocrinologista e presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica); Gisele Pontaroli Raymundo, nutricionista e professora do curso de Nutrição da PUC PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Natalia Barros, nutricionista, mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, Aprimoramento em Nutrição Humana e Metabolismo, pela Stanford University (Estados Unidos).